...o importante é que gafes eu cometi!
E a gente aproveita e conta tudo aqui. Porque passar vergonha nunca é demais!
Esses dias Roberto Carlos, grande ídolo, fez 50 anos de carreira. E eu sempre segui, ou tentei seguir, os passos do eterno ícone pop romântico (porque tudo, afinal, sempre se resume ao pop romântico). E, nesse ínterim, me lembro de um dia, ainda na Procuradoria do INSS, em que vivi um momentinho RC - em fase de despedida de show.
Tudo começou quando Alessandra, querida amiga e instigadora das minhas besteiras, pediu que eu a acompanhasse a ir em outro andar do prédio a fim de solicitar um documento - ou algo do tipo. Na época, trabalhávamos no mesmo setor mas com chefes e salas diferentes. Eu tive a sorte de trabalhar com uma santa, uma mocinha de quase 70 anos a quem eu admiro e exalto pra sempre. Ela, coitada, tinha mais de um chefe, todos novinhos e cheios de energia pra trabalhar. Ou seja: ela sofria!
E aí, neste dia, pediram que ela fosse em determinado setor pra pegar o tal documento. Ela, sempre muito tímida e dependente de mim (ok, Alessandra, não me bate!), insistiu e eu fui. Chegando no tal setor, nos deparamos com uma sala enorme e com... duas pessoas! Ninguém nem sabia que a gente estava ali.
Era uma sala larga, longa, com várias mesas cheias de processos e dossiês empilhados; a gente nem conseguia ver o final da sala. E ficamos num balcão, esperando alguém nos atender. Até que, enfim, chegou um funcionário; pedimos o que queríamos e lá foi ele, lá pra dentro, executar a solicitação... enquanto esperávamos em pé, sem ter o que fazer.
Eu, já meio sem paciência e com minha hiperatividade aflorando, olhei pra frente e vi um pequeno jarro com algumas flores. Já rindo, passei pro outro lado do balcão, na calada, enquanto Alessandra arregalava os olhos sem entender. Peguei as flores, beijava uma a uma e dizia: Obrigado! Obrigado, Brasil! (emocionadíssimo!)
Ela ficou chocada - me achando ridículo e com vergonha e medo que alguém aparecesse. As flores, pelo chão todo, foram recolhidas por ela que, achava eu, iria colocar de volta no lugar. Mas uma fruta podre num cesto contamina as demais. E eis que Alessandra, invejosa, começou a beijar as flores, uma a uma, também!, e agradecia: Obrigada, meus fãs! Obrigada! Cem mil cópias vendidas. (numa vibe um tanto tímida)
Bem... acho que ninguém nos viu. Acho...
De toda sorte, nunca é demais dizer:
E a gente aproveita e conta tudo aqui. Porque passar vergonha nunca é demais!
Esses dias Roberto Carlos, grande ídolo, fez 50 anos de carreira. E eu sempre segui, ou tentei seguir, os passos do eterno ícone pop romântico (porque tudo, afinal, sempre se resume ao pop romântico). E, nesse ínterim, me lembro de um dia, ainda na Procuradoria do INSS, em que vivi um momentinho RC - em fase de despedida de show.
Tudo começou quando Alessandra, querida amiga e instigadora das minhas besteiras, pediu que eu a acompanhasse a ir em outro andar do prédio a fim de solicitar um documento - ou algo do tipo. Na época, trabalhávamos no mesmo setor mas com chefes e salas diferentes. Eu tive a sorte de trabalhar com uma santa, uma mocinha de quase 70 anos a quem eu admiro e exalto pra sempre. Ela, coitada, tinha mais de um chefe, todos novinhos e cheios de energia pra trabalhar. Ou seja: ela sofria!
E aí, neste dia, pediram que ela fosse em determinado setor pra pegar o tal documento. Ela, sempre muito tímida e dependente de mim (ok, Alessandra, não me bate!), insistiu e eu fui. Chegando no tal setor, nos deparamos com uma sala enorme e com... duas pessoas! Ninguém nem sabia que a gente estava ali.
Era uma sala larga, longa, com várias mesas cheias de processos e dossiês empilhados; a gente nem conseguia ver o final da sala. E ficamos num balcão, esperando alguém nos atender. Até que, enfim, chegou um funcionário; pedimos o que queríamos e lá foi ele, lá pra dentro, executar a solicitação... enquanto esperávamos em pé, sem ter o que fazer.
Eu, já meio sem paciência e com minha hiperatividade aflorando, olhei pra frente e vi um pequeno jarro com algumas flores. Já rindo, passei pro outro lado do balcão, na calada, enquanto Alessandra arregalava os olhos sem entender. Peguei as flores, beijava uma a uma e dizia: Obrigado! Obrigado, Brasil! (emocionadíssimo!)
Ela ficou chocada - me achando ridículo e com vergonha e medo que alguém aparecesse. As flores, pelo chão todo, foram recolhidas por ela que, achava eu, iria colocar de volta no lugar. Mas uma fruta podre num cesto contamina as demais. E eis que Alessandra, invejosa, começou a beijar as flores, uma a uma, também!, e agradecia: Obrigada, meus fãs! Obrigada! Cem mil cópias vendidas. (numa vibe um tanto tímida)
Bem... acho que ninguém nos viu. Acho...
De toda sorte, nunca é demais dizer:
5 comentários:
Meu Deus!
Isso deveria ser filmado! Já pensou em fazer um videolog? Não melhor não. Se eu já morro de rir lendo e imaginando a cena, imagine assistindo isso.
Como sempre de parabéns!
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kkkkkkkkkkkkkk
E eu pensando que tua época mais estranha era aquela de beber cana em boate chique ...
kkkkkkkkk
Bjo!
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e um dia você poderá dizer, seguro de si: Sim, eu vivi!
>há vivos que são mortos e sabemos que não é seu caso.
ahah
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E vai atualizar mais não, é?
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Ai, mameta da minha vida, q saudade dessa época... N vi se tem por aqui, caso n tenha, o melhor era qnd eu chegava na tua sala e tu tava dançando descalço :P
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